E estremece em mim, o mundo.: No meio da noite.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

No meio da noite.

Estou um metro e sessenta e dois de insônia. Foi o café amargo que tomei. Foi o café que tomei pra tirar da boca esse gosto insuportável de silêncio. Ou será a falta de gosto? Desculpe-me se pareço cansada... Minh'alma se calou. Há dias não responde aos meus chamados. Plantei algumas sementes que se recusaram a nascer. Suas faltas permanecem. O silêncio permanece. O café era de ontem. Só a insônia sobreviveu aos enganos. As entregas andam me roendo dos pés à cabeça... E o mundo inteiro, minha cara, é palavra não dita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não deixa que tudo escorra pelos dedos, não deixa para amanhã, não deixa que seja tarde demais, não deixa a tua fé sair a passo. Tem tanto para ser visto lá fora. E tem tanto para conhecer aí dentro. A gente guarda dentro do peito e da mente segredos cheios de cor. É importante abrir todas as gavetas internas, descobrir cantos escondidos, novos caminhos. Não precisa ter medo, nada de ruim vai chegar perto. Basta deixar fluir, acontecer, amadurecer. Descubra seus versos, seus gestos, seus restos. Dê mais espaço para as reticências, elas precisam de ar. Ceda o lugar para suas interrogações. Não perca a coragem, o brilho no olhar, a vontade de modificar o que pode e deve ser trocado de lugar. Não culpe o mundo, não culpe os outros pelo que te pertence. E aprenda: nada muda se você não muda o seu olhar. C. C.