quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Crê.


Todas as vezes que te vejo desconfio do destino. Se é que o danado existe mesmo. Uma amiga diria que acredito em coisas demais: em céu e em inferno. Em Deus e no diabo. Em estrela cadente e promessas ao Senhor do Bonfim. Sonhos, signos, sorte e dedos cruzados. Espiritismo, catolicismo, budismo e na espiritualidade de quem apenas faz o bem. Se você quer mesmo saber, acredito até mesmo em viagens a Paris. Em gente que faz as malas e espera o trem na estação, pelo prazer de esperar. Por saber que um dia, ele há de vir. Ria se quiser. Eu só não creio na descrença. Pode ser que tudo não passe de tolice. Coisa humana. Bobagem de quem precisa acreditar pra sobreviver. Mas olha, sabe de uma coisa? Quero muito crer nos teus passos em minha direção. No teu nome escrito nas minhas páginas em branco. Na bússola que tenho usado pra não perder você de vista. Porque na gente sim, tenho tido fé.

Um comentário:

  1. Não é tolice não meu bem, pelo menos não no seu caso, não consigo te imaginar na ilusão, acho que é apenas um jeito de sentir sem mágoa do mundo. Desacreditar é muito fácil, se iludir também (doído, mas fácil), mas ter fé e ser realista ao mesmo tempo... Desistir das pessoas, é realmente muito fácil.
    "Que sua fé se torne força para alguém"

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